Os professores que trabalham no Projovem Urbano de Açailândia entraram na Justiça por quebra de contrato e outros descasos com o programa no município, que é de responsabilidade do governo do Estado.
Devido a falta de pagamentos, toda a estrutura das oficinas de iniciação profissional está fechada, o que impossibilita a continuidade das aulas.
Em Açailândia, o Projovem é administrado pelo Instituto Maranhense de Administração, contratado sem licitação pela secretaria de Esporte e Juventude, que fez o último repasse em maio deste ano no valor de R$ 1.552.440,00.
Em 2010, o IMAM já recebeu R$ 8.434.630,45.
Em abril passado os professores tiveram que fazer uma paralisação para poder receber dois meses de atrasos em seus salários, risco que correm novamente agora.
Informações levantadas pelo blog dão conta que o atual atraso deve-se ao não repasse dos recursos pelo governo estadual, mesmo com a transferência já efetuada pela União.
Os professores contam que é comum o atraso nos salários e indignados questionam se será necessário paralisar as aulas toda vez que quiserem receber seus vencimentos.
- Os nossos alunos estão desestimulados e os professores, também. É um desgaste muito grande e estamos apreensivos quanto ao futuro deste programa que foi elaborado para ajudar e não para atrapalhar o andamento da educação sem nosso País – lamenta o professor Francisco Rodrigues de Lima.
O pior é que esse problema está se repetindo praticamente em todo o estado, onde a secretaria de esporte e juventude é a responsável pelo programa, prejudicando cerca de 15 mil jovens que tem no Projovem uma esperança de vida melhor, com a sua inclusão no mercado de trabalho.
FONTE: www.jornalpequeno.com.br/blog/raimundogarrone
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eu sou ex aluno do fracisco de lima e quero seu emal
ResponderExcluircom urgensia