terça-feira, 7 de julho de 2009

SARNEY MAIS FORTE


Parece brincadeira mais não é. Após 06 meses de intenso bombardeio na maior crise vivida pelo Senado Federal, o grupo do senador José Sarney (PMDB/AP) resolveu esnobar a crise. Enquanto Sarney amarga a desmoralização perante a opinião pública, veículos de comunicação ligados ao seu grupo político tentam passar a imagem que Sarney sairia da crise mais forte, tudo depois da declaração de apoio incondicional feita pelo Presidente Lula.

A notícia apelativa não tem surtido efeito, a crise parece interminavel e a mídia nacional não dá trégua ao senador. A crise do Senado é capa de duas grandes revistas de circulação nacional, a Época traz uma pesquisa acerca da corrupção e a Isto É traz o senador Sarney como capa, chamndo de "ultimo coronel". A cada minuto novas denuncias pipocam extremessendo o chão de Brasília.

SARNEY ESVAZIADO
A realidade tem mostrado exatamente o contrário. Na sessão de ontem (06/07) vários senadores reafirmaram o pedido de afastamento de José Sarney. Vário senadores revezaram na tribuna, o senador Artur Virgílio (PSDB/ AM) que em seu discurso afirmou que a única saída para crise era o imediato afastamento de Sarney da presidência.

O senador Cristóvam Buarque (PDT/DF) voltou a pedir o imediato afastamento de Sarneu. Já o senador Jarbas Vasconcelos do PMDB, partido de Sarney, disse que Sarney não tem condições morais de presidir o Senado e que a forma de defesa feita pelo presidente Lula deve ser comparado a ações da ditadura militar.

SARNEY DIVIDE PT
A bancada do Partido dos Trabalhadores segue dividida após conversa com presidente Lula. Vários senadores reafirmaram o pedido de saida de Sarney, desobedecendo a orientação de Lula e da Ministra Dilma.

O senador Eduardo Suplicy (PT/SP) reafirmou na sessão de ontem o pedido para afastamento imediato de Sarney. Já a senadora Marina Silva (PT/AC) escreveu artigo na Folha de São Paulo responsabilizando Sarney pela crise, e Tião Viana (PT/AC) foi mais longe e chegou a culpar o presidente Lula pela desmoralização do Congresso.

E assim Sarney segue mais forte!

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