quinta-feira, 6 de maio de 2010
Prefeitura comprará terreno para construir hospital em São Luís, garante deputada
A deputada Gardênia Castelo informou, ontem, da tribuna da Assembleia Legislativa, que a prefeitura de São Luís vai comprar o terreno para construir um hospital de urgência e emergência. Segundo a deputada, a decisão foi tomada pelo prefeito João Castelo depois que o governo do Estado, “por motivos políticos, inviabilizou a construção do hospital nos bairros Angelim e Santo Antonio”, disse.
A princípio, o hospital seria construído no Angelim. Mas, a governadora Roseana Sarney alegou que precisava da área para construir unidades habitacionais para os servidores do Estado.
Poucos meses depois, Roseana Sarney anunciou a doação de outra área no Santo Antonio, na frente do terminal rodoviário de São Luís.
Mas a deputada Gardênia Castelo estranhou que o próprio Governo do Estado, através da Caema, segundo ela, mobilizou as forças ambientais para inviabilizar o projeto.
Incoerência – Por outro lado, Gardênia acha uma “verdadeira incoerência” o fato do governo decidir acionar os organismos ambientais para proibir a construção do hospital na Reserva do Batatã. Segundo ela, a secretaria de estado da Saúde está começando construir, com recursos do Governo Federal, uma unidade de pronto atendimento (UPA) em área de reserva ambiental, nos limites de São Luís e São José de Ribamar. De acordo com Gardênia, por ironia do destino, as obras da UPA estão sendo feitas em uma área pertencente à Caema e agridem seriamente o meio ambiente, formado por rios, poços naturais e córregos. Em aparte, a deputada Helena Heluy (PT) informou que várias organizações não governamentais (ONGs) já estão se mobilizando para impedir a construção da UPA na área, que fica na frente da Vila Luizão.
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