domingo, 21 de fevereiro de 2010
Jackson Lago reafirma candidatura e prega união das oposições
Em seu artigo semanal no Jornal Pequeno, o ex-Governador Jackson Lago reafirmou sua candidatura ao Governo do Estado e voltou a pregar a união das oposições para derrotar a família sarney.
No artigo Jackson chama Roseana de medrosa, e afirma que a única forma dela se reeleger é sendo a única candidada, ou seja, ganhando por WxO. Confira o teor do artigo.
POR JACKSON LAGO.
Encontro-me em São Paulo aonde vim mais uma vez para consultas e exames laboratoriais. Estabeleci essa rotina desde que fui afastado do governo, no ano passado, uma vez que durante o período da campanha de 2006 e por todos os dois anos e três meses que permaneci como governador do Estado foram raras as oportunidades que tive de fazer um acompanhamento regular de meus problemas de saúde.
Militante social desde minha juventude, juntei a esta as condições de médico e de professor da Universidade Federal do Maranhão. Mais adiante e com o abandono da prática da Medicina, ingressei na política, organizando meu partido, o PDT, desde sua fundação, dirigindo-o no Maranhão e levando-o a conquistar vitórias que me fizeram por três vezes prefeito de São Luís.
Nem sempre as atribulações decorrentes dessas atividades permitiram-me fazer revisões anuais de saúde, conforme determinações médicas. Os mais de três anos entre a campanha de 2006 e minha deposição pelas forças dominantes da política do Maranhão prejudicaram ainda mais esse quadro, pois quis me voltar com afinco à solução dos graves problemas que se acumularam nos 40 anos de práticas oligárquicas no Estado.
Considero que posso, ainda, contribuir uma vez mais para completar o processo de libertação do Maranhão das forças do atraso, razão pela qual estou tomando todas as providências possíveis para enfrentar a campanha de 2010 com saúde e disposição.
Meus adversários de sempre da política do Maranhão têm aproveitado minhas ausências do Estado para produzir factoides, lançando aos quatro ventos rumores de que eu não terei condições de enfrentar os rigores da campanha que se avizinha. Minha ilegítima sucessora sonha com a condição de candidata única, sem adversários a enfrentar, porque enxerga nessa condição o único caminho seguro de voltar ao governo legitimada pelas urnas.
Tenho insistido na tese de que as oposições devem se apresentar unidas no enfrentamento à oligarquia nas eleições deste ano. Defendo que aquele que estiver em melhores condições para derrotar a candidatura do atraso deve contar com o apoio dos demais postulantes.
Ainda faltam quatro meses para o período de escolha de candidatos, o que deve acontecer até final de junho, nas convenções partidárias, que definirão, também, as coligações partidárias que se realizarão.
Acredito ter uma missão a concluir. O programa de governo que estávamos levando a efeito tinha sido pensado para quatro anos, não para dois anos e três meses. É para estar em condições de concluir essa missão que estou me preparando e todos os que me conhecem e sabem de meu senso de dever não pensam jamais que fugirei às minhas responsabilidades.
Os companheiros de meu partido e dos demais partidos irmãos é que, em última instância, definirão os destinos da luta oposicionista em nosso Estado e se teremos ou não uma candidatura única para o embate de outubro. Qualquer que seja a definição, estarei na linha de frente com todo o entusiasmo e garra, contribuindo para que o processo de libertação do Maranhão se complete e nosso povo volte a ter esperanças.
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