domingo, 21 de março de 2010
Não vou me candidatar em 2010. diz Joaquim Haickel
O Deputado Estadual Joaquim Haickel (PMDB) confirmou as especulações de que não será candidato nas eleições de 2010. Em seu blog hospedado no portal imirante da família Sarney, Haickel afirma que depois de 28 anos de vida pública é hora de avaliar o que fez e esperimentar outros ares.
Afirma que não deixará a política, somente não disputará um novo mandato em 2010.
Joaquim teria desitido de disputar a reeleição porque teria perdido várias lideranças para seus próprios aliados. Um exmplo é o Prefeito de PIO XII, Mundiquinho Batalha, que trocara Haickel pelo secretário de Educação César Pires.
O inferno astral de Haickel começou logo após o retorno de Roseana Sarney ao Palácio dos Leões. Com seu retorno, Roseana nomeou uma série de deputados para ocuparem cargos de secretário. Os novos secretários com sede ao pote começaram a seduzir lideranças dos próprios aliados. Haickel chegou a denunciar o abuso do poder econômico na tribuna da Assembléia Legislativa.
Não é confortável a situação de Haickel, pois, este foi fiel a família sarney e agora ver seu mandato tomado pelos próprios aliados. Dizem que Roseana gostou e até teria estimulado os auxiliares. O motivo: seria para se vingar de "algumas rebeldias do deputado". Por exemplo em 2003, logo após Roseana deixar o governo, o deputado propôs mudar o nome das gerências para secretarias. A proposta teria deixado Roseana irada, pois, o sistema das gerências era uma das marcas de seu governo.
Especula-se que Haickel venha virar secretário na reforma administrativa que Roseana fará no começo de abril. Cogita-se que ele possa virar Chefe da Casa Cil ou titular da Secretaria de Esporte e Juventude.
Confira alguns trechos do artigo:
"...Jamais descumpri um acordo, mesmo que ele fosse de alguma maneira desfavorável. Sempre estive de um só lado e no mesmo grupo político, mesmo que discordasse dele em alguns aspectos...
Não vou deixar de ser político, só não vou me candidatar para deputado em 2010.
E mais, o fato de não ser candidato, de não precisar de votos, de apoio eleitoral, o fato de não ter um mandato, tem me dado uma liberdade e uma coragem, que há muito tempo eu não experimentava e posso lhes afirmar que essa é uma sensação maravilhosa.
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